Você. Tempestade que bagunça ideias, inunda desertos, transborda em mim. Rompe a barreira da minha lucidez e se faz senhor dessa loucura. Revira meus pensamentos, me leva ao limite e explode irracional e louco no meu íntimo.

Eu. Seu avesso, sua mentira, o esconderijo, o porto inseguro. Seu vício incorrigível, o remédio e a cura. A medida des-exata de todas as coisas. Seu ego, sua menina, seu doce meio amargo.

Nós. O passo fora do compasso, o improvável. O mar num dia de ressaca. As ondas batendo forte contra pedras, num suicídio de espumas brancas. Uma vida vivida em um instante e desfeita num descuido.

Um comentário sobre “Sujeitos Improváveis

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