Eu tento me agarrar as suas palavras, mas suas atitudes me acertam em cheio, aqui no centro do peito, abalando todas as estruturas, dilacerando esperanças e a imagem do homem que um dia eu amei e, que, agora, só existe em minha lembrança, no meu delírio. Continuar lendo “Convicção”
Mês: junho 2018
O que fica
O que machuca é o que fica. É todo o amor que reside em mim. As lembranças dos dias felizes e os restos do que você não quis espalhados pela casa vazia e fria, pequena e ainda assim, grande demais pra mim e pra tudo o que você deixou.
Gratidão
Saltei do mais alto dos precipícios. Mergulhei fundo. Mudei de cidade, de sobrenome e de endereço. Alterei meu destino para que ele se encontrasse com o seu. Apostei todas as minhas fichas e não guardei nenhuma carta na manga. Fui pequena para caber em você, onde fiz morada e fui feliz para sempre, até o fim. Com você aprendi a amar todo dia, na rotina dos dias e nos cinzas da cidade de pedra. Continuar lendo “Gratidão”
Sobre medos e verdades
Não é o fim que assusta. Assusta é a frieza do olhar e a aspereza das suas palavras. Assusta é o peito fechado, os sonhos cerrados. A sua amnésia diante dos nossos melhores momentos, de todos aqueles pequenos e bons momentos que fizeram toda a nossa existência valer a pena. Assusta te saber tão pouco, te ter tão próximo e, ainda assim, tão distante.
Uma nova chance
É hora de cuidar de mim, de me resgatar. De conjugar no singular, de me colocar em primeiro lugar. É hora de crescer, de deixar partir quem não quer ficar. De ficar bem com a minha própria companhia. É hora de me reinventar. De vestir-me de liberdade, de resinificar minha existência, resgatar minha essência. Continuar lendo “Uma nova chance”