Ah, menino, você é tão lindo. É no seu olhar que meu céu brilha. No seu sorriso mora minha alegria. E não há outro lugar no mundo, que não no seu peito, onde eu queira estar. Porque meu corpo dança é no seu ritmo, minha pele vibra é com o seu toque e vida é mais sonho quando com você. Continuar lendo “Menino”
Mês: novembro 2016
Ensina-me
Perdoa meus passos trôpegos
que eu esqueço seus recuos. Continuar lendo “Ensina-me”
Interrogatório
O que faríamos se o sonho virasse realidade? O que haveria depois do fim de tanta espera? O que faríamos depois de saciar a sede, matar a fome, dizer todas as palavras, fazer todos os brindes e dividirmos o mesmo espaço? O que teria depois do infinito, além das estrelas, entre nós dois?
Precipício
Caminho lentamente pelo tempo, atravesso a cidade, mudo o trajeto, ando em círculos, dobro uma esquina. Faz inverno, muda ano, tanto engano!, e eu não sei mais pra onde ir. Chego sempre de partida, repartida em metade, meio manca, meio oca, vivendo meio que que por (re)existir.
Sine qua non
Nosso amor morreu antes de existir, sendo, ainda assim, maior, bem maior que o fim. O que sobrou, ficou aqui, ancorado no segredo do meu ser, por trás de todas as camadas. Ali, onde ninguém vê. Bem aqui, onde arde e urge em mim. Continuar lendo “Sine qua non”
Deu saudade
Deu uma saudade doida de dançar você mais eu. De sentir a zabumba zabumbando no peito enquanto um bate o coração do outro.
Deu uma saudade doida de dançar você mais eu. De falar olhando, como quem diz e sabe que é ali o lugar onde a gente queria estar.
Deu uma saudade doida de dançar você mais eu. Olhar seu cheiro rodar no ar e fazer o tempo parar.
Não deu só saudade, deu vontade, vontade de te dizer que o nosso amor que aconteceu cor de amarelo é mais lindo que cordel.
Me rendo
Cedo ou tarde eu voltaria. Eu sei que você sempre soube, mesmo quando eu duvidei. Mesmo trancado todas as janelas e apagando todos os rastros, você sempre soube que eu sempre voltaria. E cá estou, de novo e mais uma vez. Presa a sua lembrança, refém de uma esperança torta, quase morta, do impossível acontecer. Continuar lendo “Me rendo”