Por um minuto, te perco. Na relatividade do tempo e no medo da solidão, dói em mim uma dor infinita. Tateio no escuro, abraço o vazio e se faz um vão.

No minuto que te perco, o silêncio vem abrupto, em rota de colisão. Fico sozinha, à margem, à míngua. O céu se fecha, o peito se contrai e falta o ar.

E quando estou à uma respiração de me afogar, meu corpo te encontra, me ancoro seu peito, me visto da sua pele e encaro seu olhar.

Sua voz me acalma, seu sorriso me mastiga, seu abraço me abriga e eu volto a dormir em paz, despertando de um sonho ruim.

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