Mãe. Não só me carregou nove meses na barriga como me pariu muitas outras vezes durante a vida. Sentiu todas as dores do parto e comemorou cada renascimento meu, como se fosse a primeira vez. Insistiu e acreditou em mim, mesmo quando eu duvidei. Assim, me permitiu ser muitas e buscar minha verdade. Me resgatou tantas vezes pelo caminho e, diante das minhas fraquezas, me ensinou que o amor é fortaleza.

Mãe. Foi com você que aprendi o sentido mais amplo do verbo amar, conjugado com severidade e doçura, sempre no tempo certo. Transitiva e direta, ama os filhos acima de todas as coisas. Você amou mesmo quando eu não mereci. Assim, aprendi que o amor é erro e aprendizado, vontade de ser melhor.

Mãe. Todos os dias você está aqui comigo. Nos traços e nos jeitos, na genética e no drama. Na minha insistência, no jeito que arrumo a casa ou tempero a comida, que nunca fica com o mesmo gosto da sua… E quando estamos juntas, eu sempre caibo no seu colo e me sinto em casa e volto melhor pro mundo, porque volto com um pouquinho mais de você… e eu te amo, como você me ensinou a amar.

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