O que faríamos se o sonho virasse realidade? O que haveria depois do fim de tanta espera? O que faríamos depois de saciar a sede, matar a fome, dizer todas as palavras, fazer todos os brindes e dividirmos o mesmo espaço? O que teria depois do infinito, além das estrelas, entre nós dois?
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Me rendo
Cedo ou tarde eu voltaria. Eu sei que você sempre soube, mesmo quando eu duvidei. Mesmo trancado todas as janelas e apagando todos os rastros, você sempre soube que eu sempre voltaria. E cá estou, de novo e mais uma vez. Presa a sua lembrança, refém de uma esperança torta, quase morta, do impossível acontecer. Continuar lendo “Me rendo”
Inverno
Nesses dias em que as noites são longas demais, eu me retraio e me encolho. Reduzo-me ao mínimo essencial. Fecho as janelas, cerro as palavras e olho pra dentro de mim. Mergulho na minha escuridão, nas minhas incertezas. É preciso tempo para acertar as contas com as frases não ditas, com as verdades escondidas e com as portas que não tive coragem de fechar. Continuar lendo “Inverno”
Abençoados
Abençoados sejam os de espírito livre, os que insistem e não se esquivam, os bem-intencionados e os decididos. Os que fazem e acontecem, que colocam a mão na massa e metem o pé na jaca e se lambuzam.
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Um minuto de silêncio
Em homenagem ao tempo, que cura feridas, leva pra longe o que já acabou e traz consigo sabedoria, maturidade, tolerância…. Continuar lendo “Um minuto de silêncio”
Seu nome, Esperança
Enquanto o vento não sopra a meu favor, preparo a vela, me encarrego das provisões: algumas lembranças, pequenas saudades, o grande amor e baús de ilusão. Tudo o que preciso para seguir e alimentar a alma nas noites de tormenta, eu sei, que virão. Continuar lendo “Seu nome, Esperança”
Um jeito de acreditar
Então vem o silêncio. Abrupto e certeiro. Uma espécie de convivência intuitiva, em uma vida que se vive pra dentro. É um silêncio feroz, mas finalmente adulto. A constatação que somos duas fés rezando e eu não devo interromper seu deus. Você não entende a minha fé.
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Um sopro de coragem
Naquele dia, revirando a gaveta de papéis encontrou um pequeno pedaço dela. Perdido para sempre. E tudo que ele tentou evitar estava ali, naquele pequeno pedaço dela. Com aquele sorriso, muitas palavras e um grande decote. O espaço se completou do seu cheiro, daquela luz, daquele sonho. As lembranças pesaram o coração, há tanto inabalável. Continuar lendo “Um sopro de coragem”